O meio ambiente e uma cidade sustentável
24 de junho de 2009O MEIO AMBIENTE E UMA CIDADE SUSTENTÁVEL
Nada mais oportuno do que um início de ano para podermos refletir sobre novos projetos, desafios, o que fazer e sobre o que deixamos de fazer. Tudo depende de um início.
Falando de um assunto tão atual como Meio Ambiente, precisamos nos lembrar da Conferência da ONU em 1972 em Estocolmo, cuja preocupação principal era a degradação ambiental causada pelo modelo de crescimento econômico para aquele momento. O resultado, uma progressiva escassez de recursos naturais. Já, em 1992, no Rio de Janeiro (Rio 92 ou ECO 92), nova Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Na Declaração do Rio e na Agenda 21, foi adotado o Desenvolvimento Sustentável como meta a ser buscada e respeitada por todos os países. Vejamos: Principio 4 da Declaração: “Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental constituirá parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente deste”. Não precisamos ir muito longe, pois nossa Constituição dispõe sobre o assunto (art. 225).
Claro que somos responsáveis por nosso planeta, mas falando de forma prática sobre a nossa Campinas e toda a sua região, temos de falar de desenvolvimento sustentável praticado por nós, por nossas empresas, ou seja, atender necessidades presentes sem comprometimento das gerações futuras.
Sob esta visão, devemos crescer em função do homem e não a custa do mundo natural e da própria humanidade. A sociedade deve satisfazer suas necessidades pelo aumento de produtividade e pela criação de oportunidades políticas, econômicas e sociais iguais para todos. Não podem ser colocados em risco os recursos naturais, fundamentais para a vida na Terra.
Cidade sustentável é aquela coletividade que busca ampliar sua capacidade de sustentação para suprir as necessidades de sua população e assegurar-lhe o bem-estar.
Precisamos de uma Gestão Pública operosa, unindo poder público e iniciativa privada. Nossos projetos já devem contemplar tais iniciativas espontaneamente.
Vamos crescer e expandir fronteiras, mas sob um alicerce que permita nossos netos, bisnetos e sua prole também sonharem com um futuro melhor.
Por João Carlos de Figueiredo Neto
Artigo publicado no Jornal Correio Popular no dia 11/01/2009